sábado, 28 de abril de 2012

“UM HOMEM E UMA FACE” FILIPENSES 3:12


“UM HOMEM E UMA FACE”
FILIPENSES 3:12

        Vivemos em uma época em que formulas instantâneas são aplicadas a quase tudo que fazemos, desde preparar refeições no microondas até tentar ficar rico em três passos simples. Nossa sociedade “aperta botão” em nossa época computadorizada nos condicionaram a pensar assim. Queremos soluções imediatas para todos os nossos problemas.
        Alguns cristãos pensam desse modo sobre tornar_se espiritualmente maduros. A verdade é que levamos tempo para conformar nossa vida a Jesus Cristo. É um processo para vida inteira. Não existem atalhos disponíveis para se tornar um homem de Deus. Por esse motivo Paulo escreveu aos Filipenses (Fl 3:12).

v   Construindo Sobre Um Fundamento Sólido.
        Todos nós embarcamos em nossa jornada cristã saídos de vários ambientes experiências, os quais afetam o progresso de nossa vida espiritual. Poucos são aqueles que conseguiram ter uma infância sem traumas graves e mau exemplo pelo desvio de conduta dos mais velhos e principalmente dos próprios pais. Poucos na verdade conseguiram evitar a deterioração causada pelo álcool, uso de drogas e promiscuidade sexual.

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Dez Passos Para Criar Nossos Filhos No Caminho Do Senhor



Texto base:Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. 
Efésios 6:2-4
Amados irmãos com base nestes versículos acima vamos seguir alguns passos para criar nossos filhos caminho do Senhor.
1-Dediquem seu filhos a Deus no começo da vida deles
Por isso também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido. E adorou ali ao SENHOR 1 Samuel 1:28)  então nasceu Samuel e foi apresentado ao Senhor.
 
 
E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor Lucas 2:22 nasceu Jesus e foi apresentado no templo por este motivo não batizamos nossos filhos e sim apresentamos ao Senhor e quando já tem um entendimento eles decidem a que caminho a seguir você pode ajudar ele a escolher.
2-Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal,a amar a justiça e a odiar a iniquidade.
Introduza neles a consciência  da atitude de Deus para o pecado e do seu julgamento contra ele Hb 1:9
3-Ensinem seu filhos a obedecer aos pais ,mediante a disciplina bíblica com amor
Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Hebreus 12:7  
4-Proteja seus filhos das influências pecaminosa ,sabendo que satanás procurará destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de companheiros imorais
 
O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha a seu pai. Provérbios 28:7
5-Façam saber  a seu filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo que fazem,pensam e dizem
Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face?
Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Salmos 139:7-8
6-Levem seu filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo,ao arrependimento e ao batismo em água 
Jesus, disse Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus Mateus19:14 
7-Habituem seus filhos em uma igreja espiritual,onde se fala a Palavra de Deus,se mantém os padrões de retidão e o Espirito Santo se manifesta.
Ensinem seu filhos a observar o princípio:Companheiro sou de todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos Salmos 119:63
8-Motivem seu filhos a permanecerem separados do mundo, a testemunhar e trabalhar para Deus 
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus Tiago 4:4
9-Instrua-nos sobre o batismo no Espirito Santo .
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Atos 1:4
Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra Atos 1:8
10-Ensinem seus filhos que Deus os ama e  tem um proposito específico para suas vidas 
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou Romanos 8:29-30 
Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas. 1 Pedro 1:9
Seguindo estes passos teremos filhos abençoados por Deus.
                                    

A DISCIPLINA DO TEMPO


Texto: Eclesiastes 3.1-15
Introdução: Andamos perdidos no tempo! Mesmo cristãos andam afirmando que seu tempo não dá para nada e que seu dia teria que ter o dobro das horas para possibilitar o cumprimento de sua agenda! O que isto significa? O que a Palavra de Deus tem a nos dizer acerca disto?
1. A Palavra nos afirma que TUDO tem o seu tempo DETERMINADO: O nascer, o adolescer, o amadurecer, casar, envelhecer, morrer e etc. Quando tentamos fazer as coisas ou viver a vida fora do tempo determinado por Deus ou atropelando o “ciclo da vida”, corremos sérios riscos.
2. Kronos  x Kairós – Tempo do Homem x Tempo de Deus
3. O Sentido de “Há tempo...” – Houve provisão de tempo, existe tempo, o tempo é suficiente, para se viver a vida e as ações da vida, de modo produtivo e exitoso, quando vivemos do ponto de vista de Deus...
4. O tempo EXISTE para tudo aquilo que na vida se converte em um PROPÓSITO! O que é um propósito?
  • Um PROPÓSITO é uma determinação (atitude) interior, fruto de análise e reflexão, que gera e nutre uma AÇÃO exterior!
  • A questão das Prioridades da Vida, claramente estabelecidas por Deus em Sua Palavra – Ef  5 e 6
5. Sua agenda precisa converter-se em sua SERVA e não tornar-se sua SENHORA !
6. O Significado do ENTRETEMPO e seu uso como fator importante para vencer o estresse.
  • Aprendendo a estar completamente presente no seu AGORA! Experiências pessoais.
Conclusão: Quem quer hoje converter o seu tempo, entregar sua agenda ao Pai? Quem anda estressado, exausto, por estar vivendo um estilo de vida não compatível com a direção de Deus, conformando-se às imposições de uma sociedade que perdeu o rumo? É possível estar desgastado também por tentar fazer o que Deus não mandou ou tentar fazer mais do que ele requer.
A diferença entre Gastar-se e Desgastar-se. 2 Co 12.15
Gastar-se é o processo natural da vida; desgastar-se é o processo anti-natural, doente...
Viver uma vida fora dos padrões estabelecidos por Deus é uma expressão de pecado e como tal requer reconhecimento, arrependimento e confissão!
Que o Senhor tenha misericórdia de todos nós!

A SÍNDROME DE SAUL



Texto 1ª Samuel 10:6.
               Era um homem alto, de porte extraordinário. Seu cabelo castanho e a barba bem aparada adicionavam algo mais a sua altura e sua dignidade; todos os olhos o seguiam quando ele passava através da multidão.Tinha a capacidade de atrair as pessoas, reuni-las para uma causa, inspira-las para a grandeza. As pessoas não receavam confiar-lhes os seus sonhos secretos, as suas esperanças. Era um líder de lideres. Pelo menos era o que todos pensavam. Aquele líder de ombros avantajados e aparência magnífica escondia um coração repleto de ciúme e medo. Tão profundas eram as suas inseguranças, tão incertos os alicerces da sua personalidade, que ele achava que todo indicio de grandeza nas pessoas a seu redor significava séria ameaça a sua própria posição de liderança no país (1ª Sm 18:5-12).

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GRUPO DE RENOVO GUARATINGUETÁ


GRUPO 3 DE GUARÁ, 2008 - CHURRASCO DE CHÃO, ISSO É COISA DE GAÚCHO.


CORREDEIRA EM PILÕES GUARÁ, QUE LUGAR BOM PARA DESCANSAR


A virada - Filme





O filme "A Virada" conta a história de um vendedor de carros que cobrava muito além do que deveria sobre seus clientes. No entanto, sua vida começou a ter uma virada quando deu lugar a Palavra de Deus em seu coração. A partir de então decidiu deixar tudo o que era errado e começou a viver uma vida honesta e na presença de Deus.
Espero que gostem.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

RESENHA: Filme O Clube do Imperador


O Clube do Imperador


O filme conta a história de um colégio interno onde um professor chamado Hundert  
(Kevin Kline) forma “o Clube do Imperador” para estudar cultura greco-romana. No 
clube, o mestre tenta moldar a personalidade dos alunos usando os bons exemplos dos 
personagens históricos. 
O caráter ilibado do professor entra em  choque quando se depara com o arrogante 
aluno, Sedgewick Bell (Emili Hirsch), filho de um senador milionário e sem escrúpulos, 
que era um dos maiores mantenedores  do colégio. O garoto mantinha um 
relacionamento sem diálogo nem tampouco carinho e afetividade com o pai, apesar de 
suas tentativas de aproximação. 
Nesse desafio, o professor acaba, desonestamente, forjando uma classificação no 
concurso (Clube do Imperador), desviando-se de seu caráter reto para tentar aproximarse do garoto e passar-lhe seus conceitos. Percebendo, porém, que apesar de alguns 
poucos avanços não consegue mudar o caráter do aluno, o professor entra em um 
conflito interno sobre o que são vitórias e derrotas. 
NESTE FIMA DE SEMANA PASSADO ESTIVEMOS EM MAIS UM RENOVO, FOMOS MUITO ABENÇOADOS. ACOMPANHE ALGUMAS FOTOS DO GRUPO: TIVEMOS 5 VISITANTES
QUE ENTRAM PARA O GRUPO 2 ( GILEARD, PR. RONALDO, EVALDO, RONALDO E GUILHERME.

ACOMPANHE AS POSTAGENS DO BLOG: ESTAREMOS POSTANDO ALGUMAS FOTOS DOS GRUPOS GUARATINGUETÁ, SÃO BENTO DO SUL E CABO FRIO.

ACOMPANHE TEMAS DE PREGAÇÕES, DICAS DE LIVROS E FILMES, TUDO PARA EDIFICAR SUA VIDA.

                           
                                   














domingo, 15 de abril de 2012

RESUMO do Livro "O Impostor que Vive em Mim "



por Milton L. Torres




MANNING, Brennan. O impostor que vive em mim. 2. ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2007.

O livro de Manning é permeado daquele tipo prático de espiritualidade que nos torna mais humanos ao mesmo tempo em que nos aproxima de Deus. A obra parece, de fato, emanar da penosa experiência vivida pelo autor, quando superou o grave problema do alcoolismo para se dedicar à obra pastoral. A franqueza sobre os próprios fracassos e dissabores na vida nos impressiona. No entanto, ela também nos sinaliza de que mesmo as falhas podem conduzir à vitória espiritual.
O capítulo 1, “Saia do esconderijo” (p. 17-34) começa com a história do peru arrancado a Ruller (no conto “The Turkey”, de Flannery O’Connor). Segundo Manning (p. 19-20), “é como se nosso Deus fosse aquele que providencia perus com benevolência e os tira por simples capricho”. No entanto, um Deus assim é feito à imagem do homem. Dessa forma, nossas projeções de Deus se tornam um tipo de idolatria. O remédio para essa tendência é contrastar nossas projeções com a revelação de Jesus. Por isso, Manning fala da tristeza de Deus (1) pelo medo que temos dele (embora a queda não o impeça de nos amar), da vida e de nós mesmos; (2) pelo ódio que temos de nós mesmos; (3) porque tentamos nos esconder e, com o tempo, passamos “a acreditar que temos, de fato, a mesma aparência das máscaras que usamos” (p. 23); (4) porque não reconhecemos nossa insignificância, pois “o moralismo da igreja e a pressão para alcançar o sucesso transformam peregrinos cheios de expectativa a caminho da Nova Jerusalém numa trupe desanimada de Hamlets deprimidos” (p. 25-26); (5) porque rejeitamos a nós mesmos, o que se torna “o maior inimigo da vida espiritual porque contradiz a voz sagrada que nos chama de ‘amados’” (p. 26); (6) e porque duvidamos de seu amor. Segundo o autor, “Jesus removeu a mortalha do perfeccionismo” (p. 28) e, por essa razão, podemos abraçar a vulnerabilidade.

O capítulo 2, “O impostor” (p. 35-52), nos apresenta o perfil do impostor: (1) seu fraco é a aceitação e a aprovação; (2) perde o contato com os próprios sentimentos (co-dependência); (3) é aquilo que faz; (4) é mentiroso (tem uma fachada de papelão); (4) se preocupa com o próprio peso (“apesar de a saúde ser um fator válido e importante, a quantidade de energia e tempo dedicada a adquirir e manter um corpo esbelto é absurda”, p. 39); (5) exige atenção (“cada um vive à sombra de uma pessoa ilusória... a dedicação ao culto dessa sombra é o que se chama de ‘vida de pecado’” (p. 40); (6) faz acepção de pessoas; (7) não consegue ter intimidade, pois “seu narcisismo exclui os outros” (p. 44). Daí, a citação de Santo Agostinho: “amar a Deus até esquecer de si ou amar-se até esquecer e negar a Deus” (p. 41). Manning trata, então, das causas da impostura: (1) memórias reprimidas da infância; (2) covardia; (3) resistência interna à oração, pois “a oração é a morte de toda identidade que não procede de Deus” (p. 47); e (4) padrão de comportamento punitivo inconsciente (hostilidade).

O capítulo 3, “O amado” (p. 53-66), discute, a princípio, a questão da espiritualidade. Com base em suas leituras, Manning chega à conclusão de que (1) a espiritualidade não é uma esfera da vida, mas um modo de viver (cf. William L. H. Moon); (2) seu estágio mais elevado é o ser comum (cf. Thomas Merton); (3) é prejudicada pela falsa humildade (cf. John Eagan); (4) depende de nossa definição como “amados de Deus” (cf. John Eagan); (5) não comporta grandiloqüência (Mike Yaconelli); e (6) exige tempo a sós com Deus. A segunda parte do capítulo desenvolve, com mais detalhes, a definição do cristão como “amado de Deus”, especialmente com base em Is 43:1, 4 e 54:10. Na avaliação do próprio Manning, este capítulo parece ser o que tem provocado mais reações nas pessoas, tornando-se a principal razão por que o livro alcançou êxito e reputação.

O capítulo 4, “Filho de Deus” (p. 67-86), discute o sentimento de filiação para com Deus, descrevendo-o como (1) a ipsissima vox (expressão original e autêntica) de Jesus; (2) um convite e convocação de Jesus (Jo 1:12; Rm 8:14-16; 1 Jo 3:1); (3) fonte de ternura (que “nasce da segurança de saber que alguém gosta de nós de forma completa e sincera”, p. 70) no vínculo do Espírito Santo (Rm 5:5); (4) fonte de perdão (Lc 6:35); (5) liberação do espírito de juízo (pois “sempre que o evangelho é invocado para comprometer a dignidade de um filho de Deus, então é hora de se livrar desse tal evangelho para viver o verdadeiro”, p. 77); e (6) liberação do espírito de racismo e homofobia (pois, como diz Leon Tólstoi, “se as fantasias sexuais da pessoa comum fossem expostas, o mundo ficaria horrorizado”, p. 79). Manning insiste que “não somos a favor da vida simplesmente porque evitamos a morte” (p. 79). Por isso, “o caminho da ternura evita o fanatismo cego” (p. 80). Aliás, Manning deplora os embates entre conservadores e liberais, declarando que “nem a delicadeza liberal nem a truculência dos conservadores focam a questão da dignidade humana, sempre vestida com farrapos. Os filhos de Deus encontram uma terceira via. São guiados pela Palavra de Deus e apenas por ela” (p. 83). Para ele, a “religião restrita e separatista é um lugar isolado, um Éden coberto de mato, uma igreja na qual as pessoas vivem em uma alienação espiritual que as distancia de seus melhores talentos humanos” (p. 83).

No capítulo 5, “O fariseu e a criança” (p. 87-108), Manning defende a importância do sábado como memorial da criação e da aliança. Para ele, no entanto, a guarda do sábado foi deturpada por causa (1) do exílio babilônico e (2) da atuação dos fariseus (seu legalismo, sua ênfase em rituais visíveis; sua capacidade de transferir culpa; sua capacidade de condicionar a aceitação divina ao comportamento humano; sua susceptibilidade à espiritualidade terrorista; e suas duas falhas de relacionamento: adorar a si mesmos e desprezar as pessoas. Manning ainda nos lembra que “Jesus não morreu por obra de assaltantes, estupradores ou assassinos. Ele foi morto por pessoas profundamente religiosas, os membros mais respeitados da sociedade, que preferiram lavar as mãos” (p. 91). Para ele, “qualquer pessoa que tenha priorizado a lei, as regras e a tradição, e não o sofrimento dos outros, está na mesma situação dos fariseus” (p. 92). Manning defende o evangelho das crianças, pois estas (1) contrastam absolutamente com os fariseus; (2) expressam espontaneamente seus sentimentos; (3) têm semelhança íntima com Jesus; (4) resistem a métodos artificiais de espiritualização; (5) agem com indiferença aos estereótipos; e (6) não têm ambição. Por isso, Manning concorda com John Shea quando este afirma que “o natal não é um dia de ingenuidade e idealismo num ano de realismo incessante. É o dia da realidade num ano de ilusão. Ao acordar na manhã de natal, percebemos como andamos como sonâmbulos durante o resto do ano” (p. 104, n. 12). Apesar disso, Manning nos adverte que é preciso evitar as criancices.

O capítulo 6, “A atualidade da ressurreição” (p. 108-128), defende a importância da ressurreição para a teologia cristã: (1) como base da apologética; (2) como elemento distintivo do cristianismo; (3) como cerne da pregação evangélica; e (4) como sentido da vida. Segundo ele, a fé na ressurreição (1) não deve limitar a ressurreição ao passado ou ao futuro; (2) deve dar crédito ao “rumor dos anjos” (expressão usada por Peter Berger para descrever o toque de Deus em nossa vida); (3) deve contemplar a atualidade da ressurreição de Cristo como espírito vivificante (1 Co 15:45; 2 Co 3:17); (4) deve livrar-nos do pessimismo e do derrotismo (pois “naquilo que Shakespeare chamou de ‘o auge do sangue’, a vida parece ser mais ardente, os acontecimentos parecem ter mais significado, e a louca trama de cada dia parece conduzir a um propósito”, p. 120); (5) deve penetrar no mistério do mundo; (6) promove a integração da emoção com a razão, pois nos oferece a compreensão do verdadeiro milagre do evangelho e do impacto da oração; e (7) impulsiona o ministério. Manning cita a declaração de John McKenzie: “a espinha dorsal de nossa religião, quem sabe, talvez, de todas as religiões nesta geração confusa, é um punhado de obstinados numa casa de adoração quase vazia, que continua a fazer aquilo por força do trabalho; seja por hábito, lealdade, inércia, superstição, sentimentalismo ou, possivelmente, fé verdadeira” (p. 126). O autor conclui o capítulo com as três qualidades que considera essenciais para a sobrevivência do cristão em nossa época de “bombardeio da mídia, leitura superficial, conversas estéreis, oração mecânica e submissão aos sentidos” (p. 128): atenção (segundo Sócrates, “a vida desatenta não vale a pena”), consciência e disciplina. Com essas coisas será possível, inclusive, o resgate de nossa paixão.

O capítulo 7, “O resgate da paixão” (p. 129-146), abre com uma definição de paixão, tomada de Thomas Moore: “a energia essencial da paixão”. O autor ilustra a importância da paixão com a parábola do tesouro escondido e com a história de Leslie Robins, ganhador do maior prêmio pago pela loteria americana a um único apostador. Ao ser informado que ganhara 111 milhões de dólares, em 10-7-1993, Leslie tomou o avião para a Flórida a fim de reatar com Colleen DeVries, sua namorada de infância a quem jamais conseguira esquecer. Em seguida, o autor conta sua própria experiência de superação do alcoolismo e a história de um menino judeu chamado Mardoqueu que só foi curado de sua hiperatividade e desinteresse pelas coisas espirituais quando repousou a cabeça no peito do rabino de sua sinagoga e lhe ouviu o coração bater. Manning relaciona essa experiência ao relato bíblico da ceia (Jo 13:23-25). O autor conta, então, a história de um homem que sofria de câncer e aprendera a orar imaginando que Jesus ocupava a cadeira ao lado de sua cama. Ao falecer, recostou pacificamente a cabeça no assento da cadeira, reconhecendo a presença real de Jesus ali. Depois de meditar na experiência do apóstolo Pedro, Manning conclui o capítulo com a observação que “o resgate da paixão começa com a reavaliação do tesouro, continua quando permitimos ao Grande Rabino nos segurar perto de seu coração e culmina numa transformação pessoal para a qual nem estamos preparados” (p. 146).

O capítulo 8, “Determinação e fantasia” (p. 147-165), trata dos “relacionamentos controladores” os quais Manning identifica como sendo caracterizados pelo respeito às opiniões e pelo medo do ridículo que gera “uma mediocridade pavorosa”. Assim, o autor propõe que o cristão aja com independência (ou singularidade), mediante os seguintes princípios: (1) a paixão como determinação ferrenha; (2) o aprendizado que se transforma em amor; (3) a decisão corajosa de tomar decisões impopulares; (4) a dependência radical de Deus; (5) a profunda consciência da atualidade da ressurreição de Cristo; (6) a indiferença à opinião pública (isto é, a autonomia e a libertação da escravidão imposta pela aprovação humana); e (7) a primazia do “ser” sobre o “fazer”. Segundo Manning, o foco farisaico produz, com seus rituais infindáveis, a anulação da religião autêntica. Apesar da importância do “ser”, o autor nos lembra que o “fazer” é que nos define, pois (1) a teoria tem um lado sombrio; (2) o “ser” pode ser uma mera ilusão; e (3) Jesus nos legou um exemplo notável de serviço e ele opta por continuar servo mesmo no banquete escatológico (Lc 12:37). Em seguida, Manning expressa sua preocupação com o fascínio mórbido que o Apocalipse exerce sobre algumas pessoas e que gera um pânico alarmista baseado em eventos temporais (isto é, cada evento a história é interpretado pelos “relações públicas do Apocalipse” como sendo o cumprimento de alguma profecia). Por isso, o autor nos conclama a abandonar nossa “fantasia da invencibilidade”. Segundo ele, a consciência profunda da morte é rara entre os cristãos e, por essa razão, constitui o maior desafio à fé. Essa consciência produz, no entanto, uma drástica mudança de vida, pois o medo da morte é análogo ao medo da vida. Além disso, a negação da morte não é uma opção saudável. Só podemos receber alento, em relação a essa impossibilidade humana, a partir da consciência da ressurreição de Cristo.

O nono e último capítulo, “O pulsar do coração do Mestre” (p. 167-186), trata do ilimitado amor de Deus, que é reconhecido pelos autores contemporâneos e explicitado no evangelho de João. Esse amor provoca reações na pessoa comum, no diletante, no cínico e nos sinceros. Por isso, Manning evoca a declaração de Eugene Peterson, segundo a qual, “as Escrituras não existem para entreter. Nem para divertir. Nem para a cultura. Não são a chave que destranca segredos do futuro” (p. 169). O amor de Deus é, ainda, nossa fonte de perdão, mas requer nosso arrependimento em relação (1) aos pecados veniais, (2) à pecaminosidade humana, (3) ao maior pecado (que é perder o senso do pecado), (4) à essência do pecado (que é sermos autocentrados), e (5) à espiritualidade fingida. O amor de Deus é a base da obra de reconciliação de Cristo: (1) contra as amarras da hipocrisia; (2) para demonstrar que nada pode nos separar do amor de Deus; (3) para demonstrar que até o pecado pode se tornar uma bênção (quando encaramos nossa capacidade de fazer o mal e, pela graça, a convertemos em força construtiva); (4) para demonstrar que as feridas são necessárias; e (5) para demonstrar que a intimidade com Deus é essencial. Nesse contexto Manning relata a história do homem que vivia dentro de um contêiner, na Austrália, para fugir da vida. Quando o contêiner foi perfurado por balas, que também atingiram seu morador, orifícios se abriram pelos quais este podia observar a vida comum das pessoas ao seu redor. Isso o recuperou para a vida em sociedade: as feridas são, de fato, necessárias. Para Manning, se conseguirmos aceitar a Jesus como Mestre, então (1) desenvolveremos uma nova teologia sobre os judeus (segundo ele, “ser antissemita é cuspir no rosto de nosso Salvador judeu”, p. 182); (2) teremos uma experiência trinitária; (3) constataremos que não estamos sozinhos “na estrada de tijolos amarelos”; (4) teremos uma nova compreensão do discipulado; (5) constataremos que paixão significa sofrimento e (6) perceberemos a vulnerabilidade de Deus.

Manning conclui a obra com vislumbres do reconhecimento do que a tradição judaica chama de Kabod Yahweh, a “majestade esmagadora de Deus”. O resgate da paixão está intimamente ligado à perplexidade quanto à força esmagadora desse mistério. Segundo ele, “nós nos movemos do cenáculo, onde João deitou sua cabeça no peito de Jesus, para o livro do Apocalipse, em que o discípulo amado cai prostrado diante do Cordeiro de Deus” (p. 186).

domingo, 8 de abril de 2012

ASSISTA ESTE VÍDEO É TREMENDO ''Deus, é "indescritível"

Como PODEMOS imensurar O Nosso Deus?, Realmente nao temos Como POIs imensurável e elementos, Nessa ministração PODEMOS ver uma Grandeza de Deus demonstrada com Muita Autoridade POR Louie Giglio, veremos Como servimos UM DEUS Maravilhoso e PODEMOS Sentir o Seu Amor atraves dessa Palavra, POIs Vou Ser sincero "Somos privilegiados de SERVIR UM Deus Tão Poderoso QUANTO O Nosso Deus"

Se tem uma palavra que pode definir nosso Deus, é "indescritível" Assista e entenda o porque

sábado, 7 de abril de 2012

O ponto negro


Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova surpresa. Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.





O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.

Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa. Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Este teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.

Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.

Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro.
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.

Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente. Pense nisso. Tire os olhos dos pontos negros de sua vida. Tranquilize-se e seja feliz.